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A emancipação da mulher no campo das artes


       A mulher, Inspiração de muitas pinturas ao longo da história da arte, sempre enfrentou uma luta contra a invisibilidade de sua expressão artística na sociedade. Por um longo tempo as mulheres artistas foram impossibilitadas de estudar e suas obras restringiam-se a alguns gêneros. Mas para a nossa admiração grandes personalidades se destacaram nas artes plásticas e tornaram-se referências na luta pela emancipação da mulher no campo das artes.

 
Mulheres-Artistas



        Você já deve ter percebido que ao longo de toda a história da arte poucas são as referências femininas que se destacaram expressivamente nas mesmas proporções que os homens, travando assim uma luta pela sua liberdade e notoriedade artística. Não que faltassem mulheres no seguimento das artes plásticas, mas seu trabalho de arte não era bem aceito pela sociedade. 
       No Renascimento, por exemplo, as pintoras eram excluídas das escolas de Belas Artes e eram proibidas de fazer estudos da anatomia humana, mesmo que se tratasse de estudo com modelos femininos. Muito embora sejam poucos os registros te convido a conhecer três grandes artistas que nos emociona com sua arte.

    
  • A primeira artista do Renascimento a possuir notoriedade, Sofonisba Anguissola (1531-1625).  Admirada por artistas como Van Dick e Michelangelo, Sofonisba foi esquecida, assim como muitas mulheres artistas, com o passar do tempo. Pintora da corte espanhola por cerca de 20 anos, sua pintura era muito confundida com as obras do tão genial Leonardo da Vinci.  Mesmo sendo considerada uma excelente pintora, ela tinha que se limitar a alguns gêneros da pintura: pintura religiosa, natureza morta ou a pintura de retratos. Porém, essa limitação não a impediu de explorar sua inventividade. A artista sempre fugia ao comum em todas as suas pinturas não sendo muito diferente em seus auto-retratos o que lhe garantiu fama. 
Sofonisba-Anguissola-jogo-de-xadrez
Um dos seus quadros mais famosos é “A partida de xadrez”, ao qual ela se retrata com suas irmãs se divertindo e dominando um jogo que nessa época se restringia ao sexo masculino e aos ambientes da aristocracia.


  • Séculos adiante, no impressionismo, ressurgi a mulher! Apesar de toda resistência, as mulheres ainda não eram bem vistas na sociedade e nos espaços públicos, sendo tratadas como entretenimento de homens. Camille Claudel (1864 -1943), escultora de enorme talento, foi uma importante artista que lutou contra as imposições deste período. Porém, sua arte não era apreciada pela maioria. Era muitas vezes tratada como copiadora da arte de Rodin, seu mestre e amante. Ao ser abandonada por ele foi internada à força em um hospício em 1913, onde permaneceu até o dia de sua morte, e nunca mais esculpiu. A história de Camille revela que uma mulher artista foge ao comum, e que apesar de assustador não é de se admirar que esse seria o tratamento para uma mulher que estava provavelmente à frente de seu tempo.

 
Camille-Claudel-A-Idade-Madura
Em 1898 rompeu definitivamente com Rodin depois de A Idade Madura, ser recusada pela Exposição Universal de 1900. Considerada a sua obra mais autobiográfica, Rodin não gostou de se ver exposto nela e conseguiu a sua rejeição.



  • Frida Khalo (1907-1954) é sem dúvida um dos grandes nomes do século XX. Possuía um espírito revolucionário, de grande apego as ideologias marxistas e ao rompimento dos padrões burguês, bem como a ruptura dos modelos de feminilidade impostos pela sociedade; suas características, convicções e arte peculiar torna a pintora uma artista e mulher ímpar. Frida possui uma arte carregada de simbologias pautada na temática da cultura popular e folclórica, possui estilo próprio e único e sua pintura carrega cores fortes e irreverentes.  Casada com o pintor muralista Diego Rivera, de grande nome em sua época e nos tempos atuais, a pintora conseguiu individualizar sua obra com grande originalidade. A obra da artista reflete sua vivencia individual como suas tragédias e sofrimentos que acompanharam sua vida. Ela transformou seus sentimentos e anseios em arte, nos fazendo refletir sobre as fases de sua vida.
 
Frida-Kahlo-Moises
O quadro Móises o núcleo solar data de 1945, e foi premiado em 1946, na exposição de arte anual do Palácio de Bellas Artes. Sua inspiração veio da leitura do livro de Freud, “Moisés, o Homem e a Religião”.


Se você gostou, tem alguma dúvida ou quer saber mais sobre outras artistas maravilhosas deixa aqui nos comentários sua opinião e sugestões. Quero agradecer a todos que tem me acompanhado! Um super beijo e até breve!!!!!!!!


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